Adegas à venda em Vila Real, DOC Trás-os-Montes e DOC Porto e Douro

DOC TRÁS-OS-MONTES

LOCALIZAÇÃO

A DOC Trás-os-Montes abrange os distritos de Bragança e Vila Real, com exceção de duas vilas que fazem parte do Douro e dos Vinhos Verdes. É o recanto a noroeste de Portugal, separado da linha costeira pelas serras do Gerês, Barroso, Cabreira, Alvão e Marão. É por isso que significa atrás das montanhas… É uma área isolada e bastante inacessível.

SUB-REGIÕES

Na região de Trás-os-Montes, existem várias zonas vitivinícolas que produzem vinhos tintos e brancos com características diferenciadas, de reconhecida qualidade, que merecem especial destaque.

No distrito de Vila Real podem diferenciar-se os vinhos dos concelhos de Chaves, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e da própria Vila Real. A sul de Chaves, a região mais importante é a Ribeira de Oura, constituída por solos de natureza granítica onde as vinhas crescem protegidas por um maciço montanhoso abrigado por pinheiros e castanheiros.

Vale a pena realçar o vinho das encostas da Serra do Barroso, situado em Boticas, onde se produz um vinho com características semelhantes às do Vinho Verde, muito apreciado na região. Também os rosés de Chaves e de Vila Real são muito apreciados em Portugal e no estrangeiro.

Os vinhos da região de Valpaços são mais alcoólicos e de aroma mais intenso, enquanto os vinhos de Boticas e Carrazeda se assemelham aos vinhos verdes, com baixo teor alcoólico, de sabor frutado e ácido quando jovens.

DOC DOURO E DOC PORTO

Esta região vinícola portuguesa de grande beleza oferece excelentes condições para o cultivo da vinha.

LOCALIZAÇÃO

Esta região compreende os concelhos de Mesão Frio, Sta Marta de Penaguião, Peso da Régua, 12 freguesias da vila de Sabrosa, 15 de Alijó, 9 de Vila Real, 3 de Murça no distrito de Vila Real; 12 de Carrazeda, 12 de Moncorvo, 4 de Freixo, 1 de Alfandega da Fé, algumas quintas de Mirandela e 1 de Miraflor no distrito de Bragança; Freguesia de Vilanova de Foz Côa, 4 na Meda, 1 na Figuiera Castelo Rodrigo no Distrito da Guarda; 11 no Lamego, 1 em Resende e 6 em Armamar, 10 no concelho de Tabuaço e 12 em João da Pesqueira no distrito de Viseu.

SUB-REGIÕES

A DOC Porto é rica em microclimas como consequência da sua orografia acidentada, a região pode subdividir-se nas seguintes áreas:

• Baixo Corgo: A jusante do Rio Corgo, a zona mais produtiva e fértil. A parte mais ocidental da região fica à sombra da Serra do Marão, em redor da vila de Peso da Régua. Com uma precipitação anual de 900-1000 m3, é a zona mais húmida e mais fria do Douro. Esta região produz tradicionalmente grandes volumes de vinhos Ruby e Tawny baratos.

• Corgo Superior: A montante do Corgo é a zona mais seca e árida com menor quantidade de produção, mas de melhor qualidade. O coração da região, centrado no Pinhão, onde a precipitação anual é de 700 m3 e a temperatura no verão é mais elevada. Todas as casas importantes do Douro possuem propriedades nesta região quer ao longo do Douro, quer nos seus afluentes Tedo, Távora, Torto, Pinhão e Tua. Os melhores vinhos do Porto vêm desta região e também os melhores tintos, que já atingem os mesmos preços dos vinhos do Porto.

• Douro Superior: a região mais oriental e relativamente nova para o vinho devido ao seu isolamento, é a maior área mas menos plantada do Douro. Tem um clima continental extremo e baixa precipitação de 400 m3 na fronteira com a Espanha. Uma das vantagens desta região é ser plana e mais fácil de cultivar do que as outras duas. Os vinhos desta zona são robustos e possuem um elevado nível de qualidade. O centro é Barca de Alva.

Existe uma sub-região não oficial no Douro denominada Altos. É a zona alta onde tradicionalmente as uvas não amadureciam, devido à altitude. Hoje em dia, os novos enólogos estão a experimentar vinhos brancos.

PONTOS DE INTERESSE

Vila Real, nas margens do rio Corgo, é a cidade mais importante do Alto Douro e da região portuguesa de Trás-os-Montes.

A Sé Catedral de Vila Real exibe um estilo românico com influências góticas.

A Casa de Mateus é um palácio do século XVIII da autoria do arquiteto Nicolau Nasoni, célebre por ser um dos mais impressionantes exemplares da arquitetura civil barroca em Portugal.

De origem barroca, a Igreja São Pedro foi construída em 1528, sendo os seus azulejos os protagonistas.

A Capela Nova é uma pequena igreja e uma das mais interessantes de Vila Real, a sua arquitetura é também atribuída a Nicolau Nasoni e mistura o estilo barroco da fachada com o estilo renascentista da capela.